A Op Art

OP-ART

A Op-art, também conhecida como Arte Óptica, nasceu e se desenvolveu nos Estados Unidos e na Europa, nos anos 60. As obras da Op-art apresentam diferentes figuras geométricas, tons vibrantes, círculos concêntricos, contraste de cores, diferentes níveis de iluminação dando a sensação de movimento e se o observador mudar de posição terá a impressão de que a obra se modifica: os traços se alteram e as figuras se movimentam formando um novo conjunto pictórico. Tem a finalidade de explorar alguns fenômenos ópticos para que a obra pareça pulsar, vibrar ou cintilar
Essa concepção da plástica do movimento proporcionou a invenção de móbiles por Alexander Calder (1898-1976), que associou os retângulos coloridos das telas de Modrian à ideia de movimento. Os primeiros trabalhos de Calder eram movidos manualmente pelo observador, mas depois de 1932 ele observou que se mantivessem as formas suspensas elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar.
A obra de Victor Vasarely “A Zebra” de 1938, pode ser considerada uma das primeiras obras de Op-art, composta por listras pretas e brancas curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada. Tratava-se de uma arte abstrata que confunde o olho humano pelo fato da ilusão óptica. Foi um momento formal que defendia a arte com menos expressão e mais visualização. Retratava um mundo mutável e instável que provocava um intenso impacto visual. Diferentemente do concretismo, onde existe um equilíbrio estático entre as figuras geométricas que compõem a obra.
A primeira exposição realizada foi em 1965 no museu de Arte Moderna de Nova York, chamada de The Responsive Eye (O olho que responde). O período posterior à exposição não foi das melhores para a Op-art, quase caiu no esquecimento, talvez por não despertar sentimentos nas pessoas, estando mais próxima da ciência.
A Pop Art era um concorrente forte que tomava conta praticamente de todo o cenário artístico mundial, deixando pouco espaço para as