Odebrecht,

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A família Gradin é sócia do grupo há 40 anos, mas agora os controladores querem comprar sua parte por US$ 1,5 bilhão. O problema é: os Gradin não querem sair
Iniciada na primeira metade dos anos 1970, ao tempo do chamado “milagre econômico brasileiro”, quando a Odebrecht não passava de uma empreiteira de ambições regionais, limitada aos horizontes da Bahia, a parceria entre as famílias Odebrecht e Gradin resistiu e até se solidificou na virada do século, quando o grupo baiano se viu vergastado por uma séria crise de liquidez que quase o levou à bancarrota. Apontado como um dos cérebros da recuperação, diversificação e internacionalização do conglomerado formado por 12 empresas, que atuam em setores que vão da construção pesada, passam pela petroquímica e chegam à exploração de petróleo, Victor Gradin, 78 anos, não apenas se tornou o homem de confiança do nonagenário Norberto Odebrecht, fundador do grupo, como se transformou no segundo acionista individual da Odebrecht, com uma participação de 20,6% do seu capital.
No entanto, essa aliança bem-sucedida, que vinha sendo cimentada com o passar dos anos, se viu abalada com a chegada das novas gerações das duas famílias a posições de comando nos negócios. Justamente quando a Odebrecht vive seu melhor momento, com operações em mais de 20 países e um faturamento que supera os R$ 40 bilhões, os antigos aliados estão em pé de guerra, protagonizando uma novela que promete se estender por algum tempo. Quem tomou a iniciativa de tornar público o conflito entre os dois clãs, que vinha sendo administrado com razoável discrição durante a maior parte do ano passado, foram os Gradin, incomodados com a decisão unilateral de Marcelo Odebrecht, presidente e neto do fundador do grupo, de exercer o direito de adquirir seu pacote de ações. Amparada, à primeira vista, no acordo de acionistas da Odebrecht, essa iniciativa foi rechaçada pelos Gradin, capitaneados por Bernardo, filho de Victor, e que até novembro de 2010

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