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SECULARIZAÇÃO E RESSACRALIZAÇÃO

Verifica-se que alguns países, embora a população considere-se religiosa e mesmo católica, uma grande maioria a assumir-se como não praticante. A religião proporciona uma reintegração dos indivíduos no todo universal, cosmo ou natureza, essa reunião operacionaliza-se através dos ritos, onde as pessoas dizem-se religiosas mas não praticantes. Temos aqui uma matéria para reflectir bastante. Para compreender este fenómeno de secularização das sociedades é preciso considerar alguns dados da história.

O termo secularização deriva de séculos que é uma palavra que servia para distinguir outrora o Profano do Sagrado, exemplo, havia duas classes de sacerdotes: os Seculares, dedicados à pregação e a evangelização das populações e os Frades ou Monges, de ordens monásticas, que viviam numa espécie de reclusão voluntária, longe do século, dedicados à oração, à meditação e aos estudos. O clero secular vivia no profano, tentando trazer os indivíduos ao sagrado, e o clero monacal vivia num espaço já sagrado convento, mosteiro.

Depois da conversão do imperador Constantino (século II. d.C.) e do cristianismo ser transformado em religião oficial do império Romano, é natural que as atitudes assumidas pelo clero e pela sua hierarquia tivessem grande repercussão nos domínios da actividade das populações do Ocidente, numa subordinação do profano ao sagrado. A igreja intervinha em todos os aspectos da vida profana dos povos.

No entanto, se a Igreja teve uma papel positivo na preservação das ideias humanistas e transformadoras, nem sempre foi eficaz e capaz de acompanhar as transformações do século, entretanto, muitas vezes em conflitos com as novas ideias e aspirações das populações. Houve muita intolerância religiosa que a inquisição, com a sua longa lista de horrores, introduziu na vida quotidiana dos lugares onde esta foi implantada, perseguindo os intelectuais humanistas. A inquisição matou na fogueira milhares de pessoas, outras doentes

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