Neuroanatomia

1602 palavras 7 páginas
Desenvolvimento da medula espinhal

Devido à diferente concentração de gradientes químicos e moleculares no meio envolvente do tubo neural, criado pela acção da ectoderme por um lado e do notocórdio e mesoderme por outro, o desenvolvimento ao longo do tubo neural é distinto, pois é induzido conforme o gradiente que cada célula encontra no seu meio extracelular. Este facto é morfologicamente aparente na 4ª semana do desenvolvimento embrionário, ao surgir um sulco longitudinal – o sulco limitante.
Este surge na parede lateral do tubo neural separando-o numa metade dorsal e numa metade ventral na zona da futura medula espinhal e tronco cerebral. A matéria cinzenta da metade dorsal será a placa alar e a da metade ventral a placa basal, na qual terão origem os neurónios sensitivos e os neurónios motores, respectivamente. No adulto, apesar do sulco limitante já não ser visível, ainda é possível distinguir na medula espinhal um corno posterior e um corno anterior pela ordem anteriormente exposta. Existe ainda um pequeno corno intermédio ao nível das vértebras torácicas e duas primeiras lombares que contém os neurónios da parte simpática do SNA.
Os prologamentos dos neurónios sensitivos (derivados da crista neural) terminam na sua maioria no corno posterior que contém por sua vez a maioria das células cujos axónios formam a via sensitiva ascendente. Em contraste o corno anterior contém os corpos celulares dos neurónios motores somáticos e autónomos, cujos axónios abandonam a medula espinhal e irão enervar o músculo-esquelético ou as células dos gânglios autónomos.
As células neuroepiteliais que constituem o tubo neural vão dar origem às células nervosas primitivas – os neuroblastos. Os neuroblastos migram podendo constituir a camada do manto, uma zona em torno da camada neuroepitelial que formará posteriormente a substância cinzenta da medula espinhal e as projecções dos neuroblastos emergem da camada do manto para a camada marginal que constitui depois devido à

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