Negros maranhenses

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A pessoa negra, a afro-descendente, detentora de uma pela escurecida devido à proteção que lhe é dada pela melanina é, e sempre foi sinônimo de muitas discriminações. Outrora, constituiu a principal mão-de-obra à ascensão econômica de ambiciosos colonizadores, sobretudo no período das corridas mercantilistas travadas pelas potências europeias à época em que o Brasil não passava de uma colônia subserviente à Coroa, Portugal, mantendo aquele com este vínculos político-administrativos.

Um dos maiores motivos da utilização escravocrata dos negros aqui no Maranhão era a falta da mão-de-obra para a lavoura, pois os colonizadores, na sua maior parte oriundos de Portugal, queriam, neste Novo Mundo, serem senhores, assim como obter lucros, o que era inviável sem uma portentosa máquina que o viabilizasse.

Nesse período não se havia qualquer noção do que fosse trabalho assalariado, do que fosse indústria, do que fosse tecnologia. A economia maranhense reduzia-se à lavoura rudimentar, com a coleta de algumas drogas do sertão, iguarias estas dominada pelos jesuítas aqui presentes à época. Era, de fato, uma economia de subsistência e totalmente combalida por falta de estrutura.

Portanto, devido à falta de mão-de-obra para o trabalho na lavoura, houve, por parte dos colonos, a utilização do gentio como forma de dinamização econômica, o que, de fato, foi de encontro com a tutela estabelecida pelos inacianos, tutela esta com o escopo da catequização do autóctone, para, posteriormente serem utilizados como mão-de-obra na coleta das drogas do sertão, droga esta de muito valor na Europa, o que possibilitou com que os jesuítas montassem um império paralelo à Coroa.

Todavia, um fator totalmente nevrálgico, no que concerne aos negros maranhenses, diz respeito à política do Marquês de Pombal que, segundo a histografia tradicional, foi responsável pelo enegrecimento do maranhão que, através da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, logo após o expulsamento dos jesuítas

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