Na Semana Passada Falei Da Polemica Relativa Bondade De Deus

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Na semana passada falei da polemica relativa à bondade de Deus, suscitada pelo recente cataclismo. Aconteceu, no entanto, que, de um lado surgiu uma maravilhosa corrente de ajuda internacional; de outro houve fatos horríveis de maldade, como depredações e violências, até estupros de órfãos, seguidos por venda de indefesos como escravos.

Daí voltou a pergunta: "No homem prevalece a maldade ou a bondade?"

A pergunta é velha e foi respondida pelos sábios desde a antiguidade; e se resume nesta afirmação: "O homem é capaz dos maiores heroísmos e das piores maldades".

Deus criou o homem livre e cada um se pode decidir pelo bem ou pelo mal. Alguém, vendo tantos delitos e injustiças feitos por pessoas más, poderia dizer "Era melhor que Deus criasse o homem condicionado!" Mas, nesta hipótese, não teríamos os santos, os heróis, os benfeitores da humanidade. Tudo seria monótono e igual. Ninguém se sentiria estimulado a melhorar, não teria merecimentos, nem haveria progresso.

Feito o balanço entre o bem e o mal, Deus viu que o bem seria maior, a vida seria empolgante, cada um seria encorajado a melhorar para "colher o que semeou".

Sendo essa a nossa situação, o mais importante é ver o que nos ajuda a crescer no bem e como evitar o que nos leva ao mal.

Ajuda-nos a conscientização e nos atrapalha a leviandade. Temos a razão, com a qual ponderamos o que nos faz bem e o que faz mal, a nós e/ou aos outros. E temos a vontade, para nos decidir por uma coisa ou outra, segundo o juízo da mente. Mas a percepção sensível produz de imediato um estímulo instintivo de adesão ou oposição.

É este o ponto estratégico das pessoas, que marca a diferença entre os donos de si e os instintivos, os que agem segundo a consciência e os inconscientes, os que se tornam bons e os que viram maus. Numa palavra: entre os ordeiros e os desordeiros, os virtuosos e os viciados. Lamentavelmente existe hoje uma cultura entre os jovens, (e os não mais jovens), que sugere: "Faço o que gosto", e não:

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