Motores a Dois Tempos

Introdução

Atualmente os motores 2 tempos são bem menos utilizados que à alguns anos atrás, esse fato é decorrente da maior parte dos transportes rodoviários utilizarem motores a 4 tempos. A vida útil, pela falta de um bom sistema de lubrificação; que faz as partes do motor se desgastarem mais rapidamente, a maneira pouco eficiente do uso do combustível; que leva a fazer menos quilômetros por litro, e principalmente pela emissão de poluentes serem bem mais elevado, principalmente depois da adoção pelo Governo Federam no início dos anos 90 de limites de emissão de poluente.

Esses motivos foram os principais responsáveis por esse “desaparecimento” dos motores a dois tempos do mercado. Dessa forma grande parte da população tem uma falta de conhecimento sobre esse tipo de motor, isso acaba gerando um certo preconceito em achar que esse tipo de motor só tem pontos negativos e que já foram ultrapassados pelos motores a 4 tempos. Isso foi o fator responsável pela escolha desse tema no nosso plano de pesquisa.

A teoria básica do motor a dois tempos foi constituída por Nicolas Diogo Léonard Sadi Carnot (França, 1824), enquanto a patente pelo primeiro motor à combustão interna foi desenvolvida por Samuel Morey (Estados Unidos, 1826). Mas do que adianta falar de motor a dois tempos se não citarmos a DKW, marca histórica de automóveis e de motocicletas, associada em todo mundo a motores com ciclos de dois tempos. A DKW utiliza motores com aspiração forçada em motocicletas de corrida e após a Segunda Guerra Mundial, produziu modelos como RT 125, RT 175, RT 250 e RT350. Na produção de automóveis, antes da Segunda Grande Guerra os motores tinham 700 cilindradas e potência entre 18 hp e 20 hp. A DKW também produziu como Schwebeklasse e Sonderklasse, com motor de dois tempos com tração traseira e quatro cilindros com acomodação em V. Os materiais utilizados na composição dos motores são de maneira geral o ferro fundido que tem como objetivo aumentar a