Mitologia de marcas

Por que vender um produto sem graça se você pode vender felicidade, amor, poder e auto-estima? Este trabalho tem o intuito de fazer uma análise sobre o capítulo Mitologias de marca, onde vemos como publicitários usam o poder do mito e do simbolismo para criar marcas de sucesso, e como os conceitos míticos foram se aperfeiçoando de acordo com o desenvolver da mentalidade e da aptidão da sociedade. Antigamente as mitologias da marca tinham a função de mostrar a marca ao consumidor abrangendo interesses de entretenimento, buscavam mostrar o que o produto/marca pode oferecer funcionalmente ao consumidor. Hoje em dia, as mitologias da marca procuram vender o sentimento, buscam um apelo psicológico/emocional. Esse apelo leva à aquisição de um produto não somente pelo que ele oferece em atributos e eficiência, mas pelo emocional que faz você comprar uma idealização, uma fantasia – hoje em dia em anúncios é vendida uma idéia de que se você comprar determinado carro, será livre para ser um aventureiro, para pegar altas ondas e ainda chegar a tempo da reunião no escritório. Não mais é vendido o carro, e sim a emoção que o produto reafirma na sua personalidade. PERSONAGENS MÍTICOS
Alem do nível funcional, nas mitologias de marca também são abordadas as imagens simbólicas que levam a personificação da imagem incluída na marca, fazendo assim o personagem se tornar um ícone publicitário - assim como Carlos Moreno, a cara da marca Bombril. Dentro dessa mitologia, existe a personificação, o arquétipo feminino e masculino. Feminino:
O arquétipo feminino, a princípio, apresentava a imagem da Grande Mãe - a típica dona-de-casa que faz sua vida girar em torno de sua família, e passa um sentimento de cuidado. Com o passar do tempo, a imagem da mulher foi aparecendo de outras formas, como o arquétipo da Donzela que remetia uma mulher saudável, muitas vezes pura e de beleza encantadora. Mas houve uma ruptura entre as décadas de 40 e 50 para as décadas de 70 a 80, quando os