Mingst, karen. cap. 3: o pensamento teórico nas relações internacionais. in: princípios de relações internacionais

1120 palavras 5 páginas
Resumo: MINGST, Karen. Cap. 3: O pensamento teórico nas relações internacionais. IN: Princípios de relações internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

Inicialmente o autor faz uma introdução de como a teoria das Relações Internacionais podem nos ajudar a entender a lógica de fatos que acontece no mundo, classificando-os segundo 3 niveis de analise que são: Sistema Internacional, Estado e Individuo, cada um com suas peculiariedades e caracteristicas própias.
Tomando esses niveis de analise como base, os fatos podem ser estudados seguindo certas teorias, onde a maneira de abordagem e “o rumo” diferem. Os tres tipos de teorias mais usados sao: O Liberalismo (ou institucionalismo neoliberal), o realismo (ou neo-realismo), e teorias radicais baseadas no marxismo, nao deixando de lado o construtivismo que será apresentado de uma maneira geral já que é uma nova pespectiva teórica das R.I. (pag 52 á 55)
A primeira das diversas teorias citadas é a teoria liberalista ou do institucionalismo neoliberal. Tendo como bases ideas iluministas do século XVIII , ela vê o ser humano de uma maneira otimista na qual o homem é um ser inerentemente bom e deve ser livre (economicamente e politicamente), desse modo guerras e conflitos da mesma forma que progressos e evoluções sao consequencias das atitudes tomadas e escolhas dos individos. Visava a consolidação de um cenário internacional cooperativo onde as naçoes se juntavam (baseando-se na bondade natural do ser humano) com o entuito de garantir a segurança do mundo, evitando guerras ou legitimando conflitos quando necessário. O precurssor dessa teoria foi Woodrow Wilson.
Após o perido entre guerras e a segunda guerra mundial, essa teoria perdeu um pouco de crédito devido as atrocidades cometidas nos conflitos, negligenciando a natureza boa do ser humano.
Desde a década de 1970, o liberalismo vem passando por um renascimento sob a rubrica de institucionalismo neoliberal. Institucionalistas neoliberais como Robert Axelrod e

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