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. Nossa educação não nos prepara para viver, mas sim para a sociedade industrial, porém, o mundo em que vivemos se transformou no fator principal para se criar valor. Marx acreditava que toda essa educação, na verdade fazia parte de uma estrutura de controle utilizada pelas classes dominantes, sendo assim, essa falsa consciência impedia de perceber os reais interesses da classe dominante, para com a classe proletária (como Marx assim nomeou).
. No tempo antigo, a terra era o principal fator de produção.
. Os mais poderosos eram os senhores feudais - donos de terra. No Brasil, seriam os chamados "barões do café" e senhores de engenho.
. Com a Revolução Industrial (metade do séc. XVIII), veio a formação das novas fábricas, uma grande mudança tecnológica e econômica, e, com isto ocorreram inúmeras transformações no ambiente econômico e social, de modo a abalar crenças e fez com que fossem revistos valores.
Vinculados a esta mudança tecnológica, surgiu o burguês - dono da indústria, concentrado na sua busca de lucros e ao mesmo tempo preocupado com a redução de seus gastos de produção. E, também, surgiu o operário, advindo das zonas rurais, adaptando-se mesmo sem querer a rotina de vida na cidade. Trabalhava incessantemente no ambiente fabril.
. Tanto o burguês, quanto o operário fizeram deslanchar a economia e a prosperidade material, nunca alcançadas e nem vistas antes na História.
. A Revolução Industrial inaugurou a modernidade, com o homem e a racionalidade ocupando o centro de qualquer pensamento.
. Nós, estamos a participar de uma revolução de importância emergente e igualitária, porém esta revolução passada nos deixou ligados à ela, seja por meio da valorização da terra, do capital, do trabalho, da energia, da matéria-prima e isto nos transformou num ''mundo'' tipicamente industrial.
A educação em si foi esquecida, ou, continuou a mesma com o despejar de inúmeros assuntos na cabeça das crianças, como se acúmulo de conteúdo fosse fazer com que