Metáfora "Vencer por si"

Há muito.. muito.. mas muuiito tempo mesmo; num ponto do espaço muito.. muito.. mas muuiito distante mesmo; havia uma galáxia. E nessa galáxia, havia a *maior* de todas as estrelas, Hewai; e a seu redor, tudo gira, desde Agemo, numa ponta do universo, até Afla, na outra ponta. Uma curiosidade é que, Tudo, mas Tudo mesmo, que se coloca próximo à Hewai, tem seu tempo influenciado, de forma que, às vezes, o tempo parece não passar, mesmo que tudo continue; e, por outras vezes, o tempo parece correr, muito, mesmo que tudo pare. Se compararmos ao nosso tempo, é como se, às vezes, 1 ciclo em torno de Hewai, a maior estrela, levasse um ano, por outras vezes, levasse 1 dia, e ainda por mais outra vezes, levasse o tempo que for necessário.
Pois bem. Conviviam nessa galáxia seres de todas as espécies, habitantes de todos os planetas, de todas as culturas e costumes. Havia lá o planeta 6PF1, em torno do qual girava uma pequena lua, carinhosamente chamada, pela família que nela habitava, de 53NN4. Esses eram os Notrya, uma família conhecida em toda a galáxia pela tradição nas corridas de Sorrac, naves velozíssimas, capazes de levar-lhe de um ponto à outro na velocidade do pensamento! Acontecia, a cada ciclo em torno de Hewai, um torneio interplanetário de corrida de Sorrac! São várias provas pelo espaço, passando pelos planetas, astros e demais corpos celestes. Vence quem chegar ao final antes de todos. A cada torneio, os Notrya, tradicionalmente campeões, sempre mandam um representante.

Num certo torneio, o pai Notrya, também corredor de Sorrac, vencedor de outros tantos torneios, mas já aposentado; achou que, o inexperiente, porém audaz; jovem, porém dotado da vontade de vencer dos grandes; Annes, seu filho; estava pronto para representar a família! Annes há muito sonhava em ser um piloto de Sorrac do torneio interplanetário, e um grande campeão, como o pai. Já havia assistido à todas as corridas de Sorrac do pai e do avô; e, apesar de ainda garoto, sabia tudo sobre