Metodologia do ensino de história

I – INRTODUÇÃO
O estudo da historiografia é muito relevante para os professores de História, pois, ao compreender as diferenças entre as escolas historiográficas, eles ampliam a capacidade de analisar as informações e as abordagens nos materiais didáticos utilizados.
Por tanto, o ensino de História desenvolve-se em boa medida, pela conjunção entre texto lido e texto escrito. Assim, o processo de ensino-apredizagem da História deve concorrer para a formação intelectual e humanística dos alunos e para o desenvolvimento de uma postura crítica diante da realidade.
No campo do saber histórico, com o decorrer dos anos, muitas “escolas historiográficas” surgiram, confrontaram-se e sucederam-se na preferência dos Estados.
II – O historiador e a história
Cabe ao historiador o trabalho de interpretar os fatos históricos ou as vivências dos seres humanos, por meio da análise de registros que foram deixados por uma sociedade de um determinado tempo e local.
No século XIX, Leopold Von Ranke acreditava que se poderia fazer uma história do passado pelo próprio passado, a partir da análise de documentos. A imparcialidade do historiador, para ele, só seria alcançada com uma verdade histórica objetiva.
Ao contestar a objetividade da História Metódica do Século XIX, Eduard Hallet Carr crítica a metodologia de análise positivista:
“A história consiste num corpo de fatos verificados. Os fatos estão disponíveis para os historiadores nos documentos, nas inscrições, e assim por diante, como os peixes na tábua do peixeiro. O historiador deve reuni-los, depois levá-los para casa, cozinhá-los, e então servi-los da maneira que a atraia mais.(Carr,p.45)
Para ele, então quanto maior for à aproximação do historiador de seus fatos melhor será sua análise do objeto.
No entanto, fica evidente que os positivistas tentaram fazer uma História conservadora, ou seja, dos grandes eventos políticos ligitimados pelo Estado. Pretendiam, então, resgatar eventos de um passado glorioso para