marx

Marx e Engels começam o Manifesto alegando que toda a história da humanidade até os dias de hoje é baseada na luta de classe, pois sempre houve um opressor e um oprimido – na Grécia antiga: livres e escravos; em Roma: patrícios e plebeus; na Idade Média: senhores feudais e servos; na Idade Moderna: burguesia e proletariado – e, ao longo desses anos, as formas de opressão foram mudando e, consequentemente, novas formas de luta foram surgindo.
Na sociedade moderna, a burguesia – que surgiu no declínio da sociedade feudal – assim como todas as outras sociedades, tomou conta do poder pela luta de classes. Ela atua alterando os meios de produção e, com isso, alterando também todas as relações sociais de uma sociedade. Seu objetivo é o lucro, portanto tem a necessidade de um mercado consumidor, o que faz com que a burguesia esteja em constante expansão a fim de fixar-se em todo o lugar do planeta. A burguesia cria um mundo à sua imagem e semelhança, isto é, dissemina para que todas as nações virem burguesas. De acordo com Marx e Engels, a principal causa da crise na sociedade burguesa é a superprodução e para supera-la a burguesia usa de métodos como a destruição violenta de grande quantidade de forças, conquista de novos mercados e exploração mais intensa dos mercados antigos.
Uma sociedade transforma-se quando sofre uma crítica mudança em suas relações econômicas, assim, a burguesia originou-se quando os meios de produção e troca da sociedade feudal já não satisfaziam mais as suas forças produtivas, dando espaço então para a livre concorrência e para organização política e social adequada, onde há domínio político e econômico da classe burguesa.
A própria burguesia foi a criadora da sua destruição: o proletariado. Na medida em que a burguesia se desenvolve, o proletariado também avança e este só sobrevive enquanto possui trabalho e só possui trabalho enquanto aumentam o capital. Dado a fatores como exploração de mão de obra, remuneração não correspondente ao