Mariana

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3. Planejamento e gestão urbana-regional

3.1 Apresentação do planejamento e gestão urbana-regional
O planejamento urbano historicamente concebido no país, aparece como o regulador e organizador do espaço urbano “desordenado”, tentando resolver os problemas causados pela sociedade de consume
O “discurso da crise” varia conforme o espectador – pode ser resultado da explosão demográfica, da falta de trabalho, da crise social, da estrutura cultural, etc. O poder público em sua concepção republicana se posiciona como responsável pela solução dos problemas sociais da cidade. Primeiro, reconhecendo que existem problemas a serem resolvidos e, depois, definindo o modo de intervenção. Estas duas atitudes pressupõem que a titularidade para a resolução dos problemas sociais é do Estado, o que pressupõe posturas “ideológicas” do poder público frente aos fatos sociais.
O Estado como detentor do monopólio da força (ou poder) da intervenção no espaço urbano busca divulgar e reproduzir a ideologia dominante ou mantenedora das estruturas deste. O planejamento e a gestão do espaço urbano devem ser compreendidos, assim, no seu aspecto histórico, político e social, enquanto instrumentos de intervenção relacionados com ideologia dominante e não com neutralidade própria das ciências tecnológicas.
No Brasil, o estudo do planejamento urbano confunde-se com a figura do “plano diretor”.”.
As razões e os conteúdos dos planos e do planejamento revelam historicamente a ideologia autoritária e elitista de suas intervenções. Desde as “concepções anti-urbanas” da primeira fase da República, passando pelo período Vargas em que se dá a gênese da questão urbana com o início da industrialização, o “padrão higiênico funcional” dos primeiros planos de embelezamento, a “visão desenvolvimentista” das décadas de 1950 e 1960, a “tecno-burocracia desenvolvimentista dos governos militares”, com forte influência do desenvolvimentismo americano, até o planejamento estratégico proposto nas décadas de

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