Marcha Mundial da Maconha

Marcha Mundial da Maconha (MMM-ES)

Organização do movimento.

A MMM-ES deu inicio a sua organização no começo do ano letivo da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) onde os membros da organização era basicamente formada por jovens universitários, mas com um amplo espaço para debates de ideias, sugestões e opiniões. No começo do movimento houve um consenso que deveria haver reuniões semanais (ou mais de uma na semana quando preciso) e ficou designado que de 15 em 15 dias, sempre as terças seria exibido o THCine (nome em citação ao principio ativo da canabis, o Tetra-Hidrocanabinol-THC) e o cine era dividido em duas sessões: a sessão sativa que era responsável por passar filmes onde o tema principal era a canabis, e a sessão índica onde o tema abordado era outras substâncias, o caso da cocaína (que foi exibido o filme Helicoca) e o lisérgico LSD (onde foi exibido um filme sobre as experiências relatadas por Albert Hoffmann, o cientista que descobriu tal substancia) e na outra terça (ou seja, de 15 em 15 dias) uma reunião dos bondes/coletivos, o da periferia aonde o principal objetivo era a panfletagem nas áreas aonde a informação chega com um pouco mais de dificuldade e a realizações de oficinas e cines nesses locais, o bonde das feministas onde as mulheres criavam uma organização dentro do movimento, solidificando a ideia que a marcha da maconha só é possível de ocorrer com a força das mulheres, o bonde do cultivo aonde acontecia oficinas onde a ideia principal era que usuários pudessem ter o conhecimento suficiente para ter suas plantas e se desvincular do tráfico de drogas. E a cada mês, uma reunião geral para decidir como seria arrecadado fundo para que o movimento acontece-se. E para que o movimento pudesse de fato estar na rua, foi arrecado com a ajuda de doações para rifas, onde os prêmios foram, por exemplo, bonés, livros, broches, chaveiros e dixavadores, todos com alguma relação com a erva. Ocorrendo também a produção própria das camisas da marcha