Macroeconomia

Macroeconomia é o estudo dos agregados econômicos, de seus comportamentos, e das relações que guardam entre si.

Agregados econômicos são áreas da economia que juntam dados de um país inteiro. São exemplos de agregados econômicos: Produto Interno Bruto (PIB = a produção do país inteiro), nível de emprego (do país inteiro), taxa de inflação (do país), etc.

A macroeconomia difere da microeconomia, porque esta estuda mercados, firmas, etc., enquanto a macroeconomia só estuda os grandes agregados econômicos, ou seja, aquilo que agrega dados de todo país.

A evolução nos estudos da macroeconomia se iniciou em 1930. Antes desse período, o que vigorava, em termos econômicos era a microeconomia e a economia liberal. A macroeconomia recebeu grande impulso com a publicação da obra de John Maynard Keynes, “A teoria geral do emprego, do juro e da moeda”, de 1936.

Tal obra reformulou conceitos como produção e emprego de tal forma que se diz ter ocorrido, na época, uma “revolução” keynesiana. Tal revolução veio a se contrapor à teoria econômica que vigia da 2a metade do séc. XIX até 1930, que era, conforme dito acima, a economia liberal (ou Neoclássica), que acreditava em preceitos como: a) Pleno emprego automático, b) Não-intervenção governamental na economia, c) Lei de Say (“a oferta cria sua própria procura”).

Logo, até 1930 vigorava a chamada teoria neoclássica, cujos proponentes acreditavam no pleno emprego automático (as economias de mercado se auto-regulavam) e na lei de Say, não sendo necessária (segundo eles acreditavam) a intervenção governamental.

Porém, durante a Crise de 29, quase nada do que a economia liberal pregava estava ocorrendo, pois o desemprego era grande, ou seja, o pleno emprego, que seria automático segundo os neoclássicos, não estava ocorrendo; e estava havendo superprodução (o que seria impossível segundo a Lei de Say), de forma que havia mais oferta de produtos do que demanda por eles, gerando aumento indesejado de estoques e queda