Logística Integrada da Distribuição Física Internacional – DFI

Introdução

A sequência de processo de tomada de decisão realizado por parte do gerente de distribuição física internacional numa empresa de comércio exterior começa com o estudo da carga a ser transportada. O primeiro passo é descrever as características da carga em termos de seu tipo entre (geral e granel) e natureza (perecível, frágil, perigosa, dimensão e peso). O segundo passo é estudar a preparação necessária para o transporte, incluindo embalagem, marcação e unitização dos itens de carga. A embalagem envolve a definição de embarques internacionais, com as características das mercadorias, modos de transporte e materiais de embalagem a serem estabelecidos. A marcação incluirá suas características e tipos de marcas. Finalmente, na sessão de unitização, será avaliada a viabilidade das duas modalidades principais (paletização e conteinerização).
Após analisar a carga a ser transportada, o gerente de distribuição física internacional passa para a segunda fase da tomada de decisão, começando pela revisão das principais rotas que cada modo de transporte pode usar em diferentes áreas geográficas. Essa revisão é acompanhada pela descrição geral dos terminais de carga usados pelos meios de transporte dos diversos modos.
O processo de tomada de decisão posta em ação pelo gerente da distribuição física internacional entra agora na terceira fase com análise de custos, que constitui umas das partes fundamentais de todo processo gerencial.
Os componentes de custo são classificados nessa sessão como diretos e indiretos. Os diretos incluem embalagem, marcação, documentação, unitização, armazenagem, manuseio, transporte, seguro, alfândega, bancos e agentes; os indiretos incluem custos administrativos e de capital (inventário).
Cada um dos componentes de custo da distribuição física internacional tem um peso diferente na cadeia de distribuição e, dependendo do valor agregado do produto, podem representar uma porcentagem importante no preço de venda.