Lixo Extraordinário

Universidade Católica de Brasília
Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Disciplina: Introdução à Educação Profissional e Tecnológica
Professor: Edgard Benício
Acadêmico(a): Gabriel Rocha dos Santos
Data: 27 de maio de 2014.

Resenha
Lixo Extraordinário

Lixo Extraordinário
“Waste Land”(título original)
Gabriel Rocha1

“99 não é 100” (Valter dos Santos)

O objetivo deste trabalho é analisar as ações socioculturais e, porque não, socioeconômicas do documentário Lixo Extraordinário, produzido em 2010, idealizado por Vik Muniz, importante artista brasileiro, e dirigido por Lucy Walker.
Tudo começa quando Vik Muniz resolve fazer um trabalho de fotografia utilizando, ou melhor, reutilizando o lixo para retratar o trabalho dos catadores de lixo do Aterro de Gramacho*, no estado do Rio de Janeiro. E, usando o seu nome, ele espera ajudar aquelas pessoas, repassando a elas todo o dinheiro arrecadado com a venda das fotografias.
Lixo Extraordinário transforma vida de pessoas simples que são vistas por grande parte da sociedade como, nada mais nada menos, que o próprio lixo, ou seja, nada. Pessoas como Tião, presidente da Associação de Catadores de Jardim Gramacho, a ACAMJG, desacreditado pela própria família quando disse que iria criar esta associação. Ou Valter, catador de lixo por mais de 26 anos e vice-presidente da ACAMJG. Ou ainda ‘Irmã’, cozinheira dos catadores e catadoras, que faça sol ou faça chuva está sempre disposta com suas panelas e guisados para que seus companheiros de lixo não fiquem com fome durante sua dura jornada no aterro. Poderia desenrolar todo minha resenha citando nomes e a histórias dos personagens. No caso de Lixo Extraordinário, os personagens mostram, contam e vivem suas próprias histórias reais.
Vik Muniz consegue fazer com que estas pessoas sejam vistas não só como simples catadores de lixo. E sim como seres humanos cheios de sonhos e esperança. Devolvendo a essas pessoas o orgulho, que há fora