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1 INTRODUÇÃO O presente trabalho aborda a presença arquitetural no período e obras bizantinas, mais concretamente especificando-se da principal referência atual daquela época, o livro: A aceleração direcional e a dilatação de bizâncio de Bruno Zevi. O objetivo principal do contexto a ser analisado é deixar claramente os seus aspectos históricos e marcantes daquela época, dando destaque nas principais construções daquele período, apontando duas grandes obras de concepção pessoal e analisada em pesquisas, presenciando o espaço dilatado nas estruturas, abrangendo-o sucintamente, a fim de que seja de fácil compreensão.

2 A ARQUITETURA NA ARTE BIZANTINA O tema basilical paleo cristão exalta-se no período bizantino. O problema do arquiteto bizantino não é de caráter estrutural, ele limita-se a introduzir no esquema longitudinal paleo cristão a urgência de uma aceleração. Uma vez estabelecido na Nova Roma (Constantinopla), Constantino (270-337) iniciou a arquitetura na cidade com a construção de teatros, temas, palácios e, sobretudo igrejas, pois o cristianismo, uma vez oficializado, deverá imprimir seu caráter público em edifícios abertos ao culto, As primeiras igrejas seguiram o modelo das salas da basílica (casa real) grega: uma galeria, às vezes ladeada de torres, dava acesso á nave principal, separada por fileiras de colunas de uma ou duas naves laterais. No lado oeste, a nave principal se comunicava com a abside. O teto era de alvenaria e madeira. Graficamente falando, as primeiras basílicas eram como um templo grego virado para dentro. A simbologia dessas igrejas não poderia ser mais precisa: o espaço central alongado era o caminho que o paroquiano percorria até a consubstanciação, simbolizada na abside, Esse modelo foi posteriormente substituído pelas plantas centralizadas circulares, como a dos panteões romanos e as plantas octogonais; inicia-se a construção das igrejas de planta de cruz grega, cobertas por cúpulas em