Literatura portuguesa

374 palavras 2 páginas
A Ilustre casa de Ramires é um romance que pertence à terceira fase da vida literária de Eçá de Queirós. Fase em que o autor demonstra certo abandono aos ideais realistas. Nesta fase o autor passa a defender outros valores, como a política colonialista a vida pura do campo. Daí essa terceira fase na vida de Eçá é chamada de nacionalista. Pode se dizer que a terceira fase funciona como um momento de amadurecimento intelectual na vida do autor. O romance “Ilustre casa de Ramires” tem como protagonista, o fidalgo da torre, Gonçalo Mendes Ramires, moço, muito afável, esbelto e loiro, segundo o narrador de uma brancura sã de porcelana com uns finos e risonhos olhos, sempre elegante e apurado na batina e no verniz dos sapatos. Em alguns momentos da vida de Gonçalo ele demonstra ser uma pessoa de caráter mesquinho, covarde e arrogante e que em nada se parece com seus descendentes, pois eram homens dotados de grandes feitos heróicos.
Um dos pontos mais importante que podemos destacar na narrativa é o destino de Gonçalo e Portugal, é como se esses dois destinos fossem inseparáveis. O romance se passa na última década do século XIX, um dos momentos mais difícil e humilhante para Portugal. Especialmente por conta do episódio conhecido como ultimato, em que a Inglaterra exigiu que Portugal se retirasse das áreas Africanas que estavam sobre seu domínio. Por meio do personagem Gonçalo Ramires o autor tenta resumir as fraquezas e as glórias de Portugal. Com isso o autor faz do destino de Portugal uma alegoria daquilo que lhe parecia ser a única saída possível para os impasses e as contradições de Portugal, que foi tão poderoso no passado. A própria trajetória de vida do fidalgo marca essas contradições – filho de uma família nobre e antiga de Portugal. Pode se dizer que é o centro da obra , o ponto Maximo porque o personagem tem entre seus antepassado heróis portugueses envolvidos na história do país e da Europa. Enquanto que Gonçalo representa o oposto desse heroísmo e

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