Literatura informativa e catequética
Consequência da contrarreforma, a principal preocupação dos jesuítas era o trabalho de catequese, objetivo que determinou toda a sua produção literária, tanto na poesia como no teatro. Mesmo assim, do ponto de vista estético, foi a melhor produção literária do Quinhentismo brasileiro. Além da poesia de devoção, os jesuítas cultivaram o teatro de caráter pedagógico, baseado em trechos bíblicos, e as cartas que informavam aos superiores na Europa o andamento dos trabalhos na Colônia. José de Anchieta foi o mais conhecido jesuíta. Ele foi o autor da primeira gramática do tupi-guarani, várias poesias, seguindo a tradição do verso medieval, vários autos, também de natureza medieval, segundo o modelo deixado por Gil Vicente, misturando a moral religiosa católica aos costumes dos indígenas, sempre preocupado em caracterizar os extremos, como o Bem e o Mal, o Anjo e o Diabo.
Resumo informativo:
Paralelamente à literatura de informação, acontecia no Brasil à literatura dos jesuítas. Os jesuítas chegaram ao Brasil junto com os primeiros colonizadores e sua missão, consequente da Contrarreforma, era catequizar os indígenas. Esteticamente, a literatura dos jesuítas foi a melhor produção literária feita no Brasil na primeira fase do Brasil - colônia.
Em 1549, os padres jesuítas começaram a vir para Brasil com a finalidade de propagar o cristianismo, a fé católica e catequizar os indios. Além dessa missão catequética, deram início ao ensino publico no país, fundando as primeiras escolas na nova terra. Entre os jesuítas que para ca vieram, destaca-se o Padre José