Linguística Aplicada

A linguística aplicada é vista hoje como uma ciência que tem como finalidade investigar, identificar e solucionar problemas relacionados a linguagem da vida real. Mas não foi sempre assim! Sua origem está relacionada ao ensino de línguas estrangeiras e atualmente se estende à linguagem como meio de comunicação e evolução da cultura, seja dentro ou fora do ambiente educacional formal (escola) .
Assim como muitas áreas do conhecimento, o que chamamos de Disciplina no Ambiente Escolar, a linguística sofreu com as imposições de como se trabalhar e conduzir conteúdos. Essas regras tinham origem de pseudos - especialistas em linguística que, sem ter o conhecimento do ambiente da sala de aula, criavam cursos ideais para um sistema ideal, onde não ocorria nenhum desvio no trajeto pré-estabelecido. O que sabe-se hoje, é que não consiste em realidade.
O que se vê atualmente é uma ciência com alicerce conceitual e metodológico voltado ao ensino e a quem se deseja atingir, e como esse público deve ser tocado para essa área do conhecimento. É importante destacar que, métodos aplicados a um determinado grupo, pode não ser eficiente para outro grupo. Portanto, cabe ao professor adequar os métodos para cada grupo, amparando a formação da linguística, sem oferecer as respostas.
O uso adequado da língua estava inicialmente associado a escrita. Essa visão no contexto social soa como que com olhos preconceituosos, haja visto que, a escrita na época, estava acessível a quem tinha um poder aquisitivo maior. A linguística moderna privilegia também a oralidade, o que nos remete a dialetos (características regionais de fonética e palavras) e gírias.
As gírias, na visão de Preti, está relacionada, assim como os dialetos, a regionalidade, as formas diferentes de se expressar, com o intuito de destacar grupos, muitas vezes menos favorecidos socialmente, ou grupos que defendem uma oposição à um contexto social.
A utilização frequente e a disseminação da gíria leva a incorporação