Leitores Borboleteantes
Curso: Letras Vernáculas
Pólo: Itapetinga
Resenha Crítica
Santos, J. Francisco. dos. (UESC). Leitores Borboleteantes: Disseminadores de Hábitos de Leitura.
O principal interesse do artigo foi o de analisar e verificar as pluraridades da leitura no século XIX e as questões sociais daquela época, para assim compreender porque a leitura pela figura feminina era restrita, a importância dos folheitins que veiculava em meio a uma sociedade burguesa naquela época era para circular os escritos e que fosse aceito o impresso, como forma de propaganda.
A hipótese fundamental pontuou a importância da leitura literária como essencial na interação com os textos e também com o cotidiano, trazendo-o para sua realidade, interpretando-o e relacionando com a sociedade e identificando seus sentidos.
O contexto traz uma relação histórica da leitura desde os séculos XVII e XVIII: Apresentando as seguintes indagações: Porque a Igreja Católica incentivava as mulheres a terem o hábito de ler? E porque não eram permitidos que as mesmas escrevessem? Porque a escrita era considerada liberdade de expressão inadequada? Porque ler e escrever só eram permitidos a burguesia masculina?
Visto que a leitura para instrução era apenas para os homens que estudavam com a intenção de serem bacharéis e as leituras femininas nada mais era que um passa tempo, similares ao bordado ou ao crochê.
A leitura capacitaria para o cotidiano, tendo como finalidade da leitura por parte das mulheres apenas para o lazer e a educação já que a escrita era proibida, pois a igreja católica incentivava a terem o habito de ler mais a escrita era proibida por ser considerada uma maneira inadequada de expressar seus sentimentos. E ler e escrever eram uma forma de dominação, na qual mulheres e pobres eram excluídos, pois a oportunidade não chegava a eles.
Segundo a autora desde os séculos