laranja mecanica

A violência do Estado é um mal necessário, desde que seja moderada, sem exceder os limites legais, pois com ela pode se prevenir maus maiores. Em muitas ocasiões o Estado tem que agir com força para suprimir a violência e manter a ordem publica, como por exemplo, nas reivindicações que estão ocorrendo, que deveriam ser pacíficos, alguns membros começaram a depredar o patrimônio publico e privado, no qual, a policia representante da força do Estado, teve que agir brutamente. Segundo o filme, Alex, o qual não se importava com as leis, batendo, estuprando por diversão, passou a sofrer com aqueles que antes eram vitimas, “provando do seu próprio veneno”.
Deve haver limites no controle publico sobre a violência privada, pois o Estado/Federação tem o dever de manter a ordem publica desde que não fira os direitos do cidadão. A lavagem cerebral feita em Alex, mostrada no filme, faz com que ele se programe para diferenciar o certo do errado, tornando-o incapaz de qualquer ato de violência, mas esta interferência fica somente no superficial, pois no final do filme mostra que seu inconsciente é intocável, chegando a conclusão que não é preciso quase “matar” um individuo para que o mesmo aprenda a agir corretamente.

As duas teorias estão corretas, pois de acordo com Jean Jacques Rosseau, o homem é bom por natureza e a sociedade o corrompe, ou seja, o meio em que um individuo vive pode modificar seus atos e pensamentos, o que contradiz o filosofo Thomas Hobbes, no qual sua teoria diz que o Homem é violento por natureza. Para Hobbes, a violencia esta inserida como condição de defesa que só aflora quando for necessário e para conter esse descontrole é preciso um Estado. Segundo o filme, Alex mesmo submetido ao tratamento psicológico, o individuo não modificou seu instinto “agressivo”, ficando apenas reprimido por certo tempo.