John locke

557 palavras 3 páginas
Um homem no estado de natureza consegue poder sim sobre outro, porém não direito arbitrário ou absoluto, mas sim o direito de revidar para reparar e restringir os erros na mesma proporção das transgressões. Transgredindo as leis da natureza (que é considerado crime contra os “direitos básicos”) o individuo descontrola-se, tornando-se perigoso para a Humanidade. Qualquer homem pode agir do jeito que melhor for para a Humanidade, com o objetivo de punir o ofensor, sendo o executor da lei da natureza.
As leis não têm poder sob um estrangeiro, pois este é igual a qualquer um, nem superior nem inferior.
Além do crime de violação de lei e na divergência precisa da razão, há o dano causado a uma pessoa ou outra, podendo um terceiro também ser prejudicado. O que foi prejudicado tem o direito de castigar e procurar reparação, podendo também, quem achar justo juntar-se para que a justiça seja feita.
Somente o indivíduo prejudicado pode relevar o dano e tem o direito de confiscar tudo quanto seja do ofensor pela sua autopreservação. O homem tem o poder de matar um assassino – porque não há reparação para atos de um assassino (“Quem derramar o sangue do homem, pelo homem verá seu sangue derramado”) – assim como fazê-lo para amedrontar a outros assassinos ativos ou em potencial.
Qualquer ofensa cometida no estado de natureza pode por igual ser castigada nesse mesmo estado, bem como em qualquer comunidade, sendo as leis verdadeiras somente quando baseadas na lei da natureza, que as regula e interpreta.
No estado de natureza, todos têm o poder executivo da lei da natureza, e por isso os homens não estão obrigados a submeter-se à vontade e julgamento injusto de segundos, mas quando alguém julga erroneamente no seu próprio caso ou no de terceiros, este será responsável pelo julgamento perante o restante dos homens.
Os homens que se encontram neste estado de natureza são os governantes de comunidade independentes. Estes mudaram o estado de natureza de outros homens através

Relacionados

  • John Locke
    1182 palavras | 5 páginas
  • John locke
    1139 palavras | 5 páginas
  • John Locke
    470 palavras | 2 páginas
  • john locke
    2917 palavras | 12 páginas
  • john locke
    5605 palavras | 23 páginas
  • John Locke
    1379 palavras | 6 páginas
  • JOHN LOCKE
    1056 palavras | 5 páginas
  • John locke
    1416 palavras | 6 páginas
  • JOHN LOCKE
    3304 palavras | 14 páginas
  • John locke
    1811 palavras | 8 páginas