John Locke

649 palavras 3 páginas
JOHN LOCKE E O EMPIRISMO A partir de John Locke, a filosofia empírica ganha formulação paradigmática, sistemática, metodológica e crítica consciente a partir de Locke. No empirismo todo conhecimento vem da experiência e dos sentidos, portanto, Locke busca compreender qual a gênese, a função e os limites do entedimento humano. Segundo Locke, a mente é como uma cera passiva, desprovida de conteúdos em que os dados da sensibilidade vão imprimindo ali as ideias que conhecemos. Para o filósofo empirista o saber humano é determinado pelas impressões vindas da sensação e não de um fundamento inteligível inato (ideias anteriores ao nascimento e coordenam o modo como o homem conhece) sendo corpo e mente uma coisa só. A única coisa que pode ser inata ao homem é a capacidade de abstrair ideias dos fatos singulares. A experiência é a observação dos objetos externos (ideias simples de sensação - extenção, figura, movimento) e das operações internas (ideias simples de reflexão - dor, prazer) da mente. Locke chama de qualidade o poder das coisas em produzir as ideias em nós e diferencia entre qualidade primária (qualidades reais dos corpos das quais as ideias são cópias exatas) e qualidades secundárias (possíveis combinações de ideias parcialmente subjetivas de modo que tais ideias não correspondam exatamente aos objetos (cor, sabor, odor). A mente, segundo ele, tem o poder de separar ideias umas das outras formando ideias gerais, mas também de operar combinações entre as ideias simples formando ideias complexas. As complexas se separam em três tipos:
1- Ideias de modo (afecções da substância)
2- Ideias de substância (nascem do costume de supor um substrato em que subsistem algumas ideias simples)
3- Ideias de relações (surgem do confronto do intelecto com as ideias)
E o conhecimento consiste na percepção da conexão do acordo ou desacordo entre nossas ideias. O pensamento de Locke sobre o conhecimento contribuiu bastante para os filósofos posteriores que

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