John Locke: história/ideias/conceitos/tábula rasa/estado de natureza/teoria da propriedade/contrato social/sociedade política/direito da resistência

HISTÓRIA
Nasceu em 1632, na cidade de Bristol – Inglaterra.
Estudou Medicina, Filosofia e Ciências Naturais na Universidade de Oxford. Depois lecionou, no mesmo local, grego, retórica e filosofia.
Entre 1689 e 1690, Locke publicou suas principais obras: Cartas sobre a Tolerância (1689), Ensaio sobre o entendimento humano (1690), e os Dois tratados sobre o Governo Civil (1689).
Faleceu em 28 de outubro de 1704, no Condado de Essex – Inglaterra.

IDEIAS
Além de defensor da liberdade e da tolerância religiosa, é também o criador do Empirismo, qual descarta as explicações baseadas na fé, apenas nas experiências.
Para Locke, o ser humano já nasce livre, mas insiste em colocar limites à sua própria liberdade, com o intuito de preservar sua propriedade. Por essa razão, afirma que é necessário um contrato, para que o Estado garanta e proteja essa propriedade. Para ele, os seres humanos nascem bons, iguais e independentes, e por isso, é a sociedade quem forma o indivíduo.
O casamento também é concebido por Locke como um contrato entre indivíduos, este que pertence à sociedade civil, ao direito civil, não ao direito público, pois é um pacto exclusivamente privado.
Segundo ele, o Estado nasce a partir do individuo, e não vice e versa, e que pode ser feito e desfeito como qualquer outro contrato caso não haja um Estado. Insiste na ideia de que, apesar de ser soberano, o poder/autoridade do Estado é alicerçado no contato que o origina.

CONCEITOS
TÁBULA RASA
“Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a limitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento.” – (Livro II, cap. I,