Instituições e canavalismo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
CAMPUS BAIXADA SANTISTA
Grupos e Instituições
Docente: Maurício Lourenção Garcia
André Guilherme Dias Arraiano
Santos, março de 2013
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RIGOR ÉTICO-POLÍTICO DO CARNAVALISMO
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Mascarada de um modo de pensar que prioriza a individuação da identidade, a disciplinariedade, forma rígida de se entender as coisas como possuidoras de uma verdade absoluta a ser descoberta e feito isto cultuada com valor eterno, naturaliza saberes que ao invez de populares se tornam quase míticos. Estes passam a constituir modelos que seguimos de maneira cega e por muitas vezes incoerente, ignorando a variabilidade situacional da existência e retirando do indivíduo a confianca de que pode saber ou criar algo, visto que entendemos que sempre há um modo correto e fixo de se interpretar ou agir, previamente estabelecido e a ser seguido.
Vetorialmente em oposição, pensa-se a clínica interagindo de forma ambivalente na produção de subjetividades que, cada vez mais, se heterogenizam. Anlisa-se a síntese das variadas subjetividades como potencial produtora de um resultado desconhecido, ao invez de se considerar a existencia de varias individualidades livres para caminharem entediantemente na mesma direção, engessados em idéias prontas que nos tiram o calor da existencia, enquanto nos consumimos para que tudo corra como outrem possa prever e concordar. Assim, tao valoroso como outros conceitos que existem em paralelo, o carnavalismo está inevitávelmente transversálizado pelo conceito de ação-política, pois permite que as idéias sejam lançadas. Nisso há mais profundas possibilidades de se gerar intencionalmente algum determinado efeito no mundo, o que implica falar de ética. As forças às quais nos abrimos para analisar de forma “carnavalesca” são variadas e também se transformam. Consideradas nômades por não se entenderem jamais as mesmas após qualquer dislumbre que automatica e inevitavelmente gera mudancas irreverssíveis nas análises e modos de