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EDUCAÇÃO AUTORITÁRIA

Conceituações: "Educação de castração, pois limita, reprime ou aniquila as manifestações de autonomia e auto-afirmação da criança e do adolescente, muitas vezes sob o protesto de os orientar. Paulo Freire chama essa educação de ""educação bancária"", porque se limita a ser um ato de depósito de um saber já pronto na cabeça dos alunos. Tal saber, ""dado"" por aqueles que julgam que sabem àqueles que são julgados ignorantes, não é o da experiência vivida, mas o da experiência contada e transmitida. Dentro dessa concepção bancária, os seres humanos são considerados adaptáveis, ajustáveis. Em conseqüência, quanto mais os alunos se empenham em arquivar os depósitos que lhes são feitos, menos desenvolvem a sua capacidade crítica que permitiria sua inserção no mundo como sujeitos e agentes de transformação. Tal concepção é vista como um instrumento de opressão, pois inibe o poder criador dos alunos, ao contrário da educação conscientizadora, que conduz a uma descoberta permanente da realidade. (c.f. Duarte, S.G. DBE,1986)" É conhecida também como Educação Tradicional, Diretiva, Heterôma ou Conservadora, consiste na concepção de educação, na qual o aluno deve assimilar o conjunto dos bens culturais da humanidade de forma absoluta. Para tanto, os métodos pedagógicos, utilizados para que esses bens culturais sejam eficazmente transmitidos, exigindo assim uma rigorosa observação da disciplina e da autoridade incondicional do professor, que se for preciso o mesmo punirá o aluno com agressões morais, como os castigos, em casos mais graves em conseqüência dos delitos dos alunos levando-o a serem punidos com agressões físicas, o mais comum ter a mão sujeita a violentos golpes de palmatória. Toda a educação autoritária se baseia na difusão de um conhecimento cuja eficiência e eficácia se mede por dar corpo e forma a essa realidade social estratificada desigualmente. Toda a pedagogia autoritária tem por objectivo