Informatica

Modelos de Concepção de e-conteúdos

Numa perspectiva construtivista, Lima e Capitão apresentam os modelos para a estruturação de e-conteúdos, que consideraram mais importantes para o desenho da instrução. Descrevem os modelos CLE de Jonassen e OLE de Hannafin, Land e Oliver como modelos de aprendizagem pela resolução de problemas; SOI de Mayer, um modelo de aprendizagem pela instrução directa; o modelo de Merrill baseado em princípios elementares de instrução e finalmente o modelo ARCS de John Keller como modelo de motivação do aluno.
Referem na sua obra que “são desejáveis e-conteúdos interactivos, de qualidade, e em formato multimédia. A interacção com o conteúdo, a interacção social e a interacção intra-pessoal são elementos de interactividade importantes a ponderar no desenvolvimento de e-cursos” (Lima e Capitão 2003).
O modelo de Kemp, Morrison e Ross propõe nove elementos interdependentes entre si, essenciais à produção de instrução, que não obedecem a uma ordem predefinida e representados através de uma estrutura circular. Todos os elementos ocorrem num contexto de avaliação formativa e sumativa, visando identificar melhorias durante o processo de planeamento e desenvolvimento da instrução e avaliar a eficiência dos objectivos da aprendizagem, respectivamente.
O modelo ADDIE (Análise, Desenho, Desenvolvimento, Implantação, Avaliação) é um modelo de planeamento e desenvolvimento da instrução constituído por cinco fases sequenciais. Cada uma produz um determinado resultado que serve de base de trabalho à fase seguinte
O modelo R2D2 (Reflective, Recursive Design and Development) é um modelo baseado numa filosofia construtivista que funde as fases de desenho e desenvolvimento numa só. O processo é iterativo, não linear promovendo a recursividade, a reflexão e participação de todos os elementos responsáveis pela produção do e-curso.
O modelo de Smith e Ragan identifica três etapas fundamentais no processo de concepção de e-conteúdos: Análise, Estratégia e