Infancia
No decorrer das aulas de infância, assistimos a alguns curtas metragens pertencentes ao filme: “crianças invisíveis”. O grande objetivo foi mostrar de forma franca e direta a realidade de como se inicia a vida em alguns países do mundo incluindo o Brasil, suas divergências socioeconômicas e várias outras dificuldades (a ser citadas) enfrentadas pelas crianças.
Foi possível observar um fato pertinente a muitas historias: além da relação familiar conturbada, a relação das crianças com uma atualidade invasiva, que distorce todas as necessidades que deveriam, de fato, rondar cada uma delas, mas que obriga-as a escolher caminhos por vezes tristes e miseráveis.
O trabalho infantil, gerador de uma das dificuldades enfrentadas no filme, é uma temática que envolve os direitos da criança (conforme Art.60 do Estatuto da criança e da juventude: “É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz”.) mas que infelizmente não trás consigo o devido respeito, iniciado muitas vezes dentro dos lares como iniciativas de urgência familiar no que diz respeito a sobrevivência. Além disso, podemos observar também o quanto as barreiras de política pública precisam ser quebradas. Quando não escravizadas pelo trabalho infantil, o lado psicológico e emocional das crianças é analisado por traumas e tristezas, o que muitas vezes, geram alterações comportamentais para mediar possíveis situações de subsistência. É aí que elas furtam ou até matam para ajudar em casa. Essa realidade mostra-se pertinente quanto á abordagem da maioridade penal, que rege a criança por lei (Art.104 do Estatuto da criança e da juventude: “São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei.Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser