Infância

Júlia Machado Jorge Godoy

A infância analisada por aspectos e valores diversificados

Trabalho apresentado na disciplina História da Educação I, ministrada pelo Prof. Dr. Carlos Monarcha.

Universidade Estadual Paulista
“Júlio de Mesquita Filho”
Faculdade de Ciências e Letras
Campus de Araraquara
Curso de Pedagogia junho – 2012

“A atitude dos adultos face à criança mudou muito ao longo da história que conhecemos e continua certamente a mudar ainda hoje, diante dos nossos olhos. No entanto, foram tão lentas e imperceptíveis as mudanças que os contemporâneos não se deram conta delas”
(Philippe Ariès)
Introdução

Neste trabalho será abordado reflexões acerca dos conteúdos discutidos em sala sobre as várias vertentes dos autores Ariès, Badinter, Heywood e Postman, que tratam, sobretudo, das atitudes dos adultos perante a Infância.
A Infância só se tornou objeto de pesquisa a partir do século XIX, antes disso, as relações históricas e sociais da criança, não eram relatadas e não eram associadas à incapacidade do adulto de perceber a infância em sua perspectiva histórica e, constituinte de seu caráter e construção social.
Antigamente, a Infância não possuía voz e seu relato não fora descrito; eram consideradas indivíduos “sem voz”, como etimologicamente é percebido na palavra Infans, no francês antigo que significa “aquele que não fala”.

A visão de Ariès conta mais com o aspecto da evolução do conceito da infância que antes não tinha uma particularidade necessária e ao longo do tempo passou a se tornar centro de uma família. Na visão de Heywood se trabalha mais com os aspectos da educação, em relação à alfabetização, porém ele também faz algumas reflexões em cima de Philippe Ariès. Já Badinter está preocupada com a condição da mulher neste contexto todo, perante o marido, os filhos, sociedade e a família