HIV EM IDOSOS

No Brasil, atualmente, existem cerca de 17,6 milhões de idosos, o envelhecimento da população é uma realidade que passa a ser uma questão preocupante de Saúde Pública, situação que desencadeará demandas sociais e assistenciais, exigirá a implantação e implementação de políticas públicas de assistência, educação e pesquisa.
No Brasil, a aids tem emergido como um problema de Saúde Pública com aumento da circulação do vírus. Dos casos registrados da doença, 2,1% são de idosos, que vem aumentando a infecção por relação sexual.
A problemática do envelhecimento da população brasileira é repleta de agravos sociais, econômicos e sanitários, a aids é um problema sério entre pessoas com idade acima de 60 anos por causa da situação imunológica mais frágil, o próprio tratamento com antirretrovirais pode agravar problemas típicos da idade avançada, como colesterol alto, diabete e hipertensão. Hoje em dia eles têm acesso a remédios que permitem que tenham relações sexuais, apesar da idade avançada. E ficam mais suscetíveis a contrair doenças sexualmente transmissíveis, por ser uma doença que tem sua transmissão ligada à sexualidade é revestida de mitos e preconceitos, apresenta-se como um desafio para os profissionais de saúde, que necessitam ser melhor preparados para o diálogo sobre a saúde sexual com os pacientes , abordando a pratica sexual dos idosos que tem uma vida sexual ativa. Fica evidente a importância do trabalho preventivo com ações educativas com ele (o parceiro), no controle da doença.
Entre as ações educativas divulgadas pelo Ministério da Saúde, o uso do preservativo é tido como o principal instrumento na prevenção do HIV/aids mas são inúmeras as dificuldades apontadas pelos homens para seu uso exemplos: alto custo, durante a colocação do preservativo, dificuldade em manter a ereção, perda da sensibilidade.

http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742011000400009&lng=pt

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