historiografia piauiense

Historiografia Piauiense
Primeiramente o autor traz a ideia da historiografia piauiense, explicando que esse momento vem desde o final do século XIX as primeiras décadas do século XX, as décadas de 50 e 70 e ao período iniciado nos anos 1980 até 2000. O autor separa certos temas em recortes, o primeiro se dedicando a historiografia, o segundo a uma visão de longe das obras e autores, evidenciando os movimentos historiográficos.
Após essa leve introdução o autor explica que o primeiro recorte tratasse de certa experiência historiográfica do período, que teve seu inicio marcado pela obra de Miguel de Sousa Borges Leal Castello Branco, que foi tida como o primeiro esforço sistemático de historiador no Piaui. Ao decorrer desse período, nas primeiras décadas do século XX dá-se uma compreensão tradicional a historia do Piauí, um pensamento de maneira bem sistemática trazendo em si, o que hoje é visto como dimensão cultural.
Percebe-se no texto que a dificuldade no estudo da historia, porque é uma ciência que se modifica, sendo que o que hoje é historia, em certo momento do passado, não pode ter sido considerado, dai surgem algumas problemáticas. A historia no passado, de tal forma era imperialista, sendo que alguns autores não sabiam que estavam praticando a historiografia em seus relatos, textos, obras. Com isso a autor considera o corpus desse período, produzido por um numero acentuado de autores, que eram infelizmente desconhecidos, porém notáveis como, Hermínio Conde, Anísio Brito, Matias Olimpio, Higino Cunha, Clodoaldo Freitas, João Pinheiro, e muitos outros.
O autor da uma ideia de que historiadores são aqueles que dão sua visão do presente para o passado, que nessa época na dimensão salvadora da literatura, a busca de elucidação dos fatos, entender o passado, para poder entender o presente. As obras desses historiadores têm consigo um poder de trazer um conhecimento, de configurar o amor à pátria, como exercício de patriotismo, e um caráter utópico dos