Historia

314 palavras 2 páginas
Segundo Arendt, no banco dos réus não estava um sádico, mas um homem assustadoramente normal, que cumprindo às vezes de um bom funcionário, e obediente, buscando alcançar metas estabelecidas, desenvolvia, diga-se de passagem, muito bem o seu trabalho.
A partir da descrição de Arendt, iremos traçar um caminho que caracterize a superfluidade do homem burocrático, que age com naturalidade e orgulho o seu labor. Buscaremos fragmentos que demonstrem a institucionalização do mal, como algo constituído, arraigado em sistemas políticos, que a partir de um discurso civilizador promove a violência e a coerção. Que não remontam tempos antigos, mas tempos atuais, onde a violência não mais se vincula com aspectos emocionais ou irracionais, mas como parte integrante de um processo civilizador, que sendo monopolizado pelo Estado, abre mão da violência para salvaguardar o próprio Estado.
Assim podemos atribuir algumas características da banalização do mal, sejam eles, o progresso positivista, a superfluidade do sujeito, a burocratização do sujeito, entre outros aspectos, os grandes contribuintes na institucionalização e burocratização mal
Refletir a teoria “arendtiana” acerca do entendimento sobre a banalização do mal e seus fundamentos teóricos. Trataremos principalmente de algumas características que fizeram parte do julgamento de Eichmann, e sua importância para compreensão do homem burocrático, que a partir de uma ética profissional promove o mal, legalizado e institucionalizado pelo sistema político.

Devido a grande importância e atualidade da filosofia proposta por Hannah Arendt, e suas significativas contribuições para o debate filosófico, tanto político como ético, sendo o tema bastante pontual, esta será nossa diretiva: a questão ética do homem burocrático e sua normalidade perante o mal praticado e institucionalizado pelo sistema político. Proporemos, a partir de uma análise da obra Eichmann em Jerusalém, compreender a banalidade do mal. Em sua obra Arendt relata

Relacionados

  • História é história
    2497 palavras | 10 páginas
  • minha historia sua historiA
    3004 palavras | 13 páginas
  • a historia da historia
    2822 palavras | 12 páginas
  • A historia da historia
    1262 palavras | 6 páginas
  • História da história
    396 palavras | 2 páginas
  • historia da historia
    1194 palavras | 5 páginas
  • minha história nossa historia
    1687 palavras | 7 páginas
  • historia da historia
    1549 palavras | 7 páginas
  • Historia da Historia
    728 palavras | 3 páginas
  • Historia da Historia
    339 palavras | 2 páginas