historia

Licenciados encontram trabalho em escolas particulares e públicas de todo o país, principalmente em municípios menores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A maioria das vagas está em escolas públicas, para as quais é preciso prestar concurso. Para os bacharéis destaque para quem se dedica a prestar assessoria histórica para filmes de época e documentários. Boas chances, também, em cidades históricas, que atraem muitos turistas. O profissional também pode trabalhar em instituições voltadas à preservação da memória e do patrimônio histórico. “Tem crescido no Brasil a procura por historiadores para organizar arquivos pessoais ou empresariais, reconstruir a história de famílias e até mesmo de aconselhar em questões políticas, como a organização de campanhas eleitorais”, afirma Márcia Pereira da Silva, coordenadora do curso da Unesp de Franca. Regiões mais pobres do país têm carência de licenciados. As regiões mais ricas concentram as oportunidades em empresas ou na contratação por particulares.

O currículo é composto de disciplinas que abordam tanto períodos, seja pré-história, história antiga, medieval ou contemporânea, quanto regiões, como Brasil, a Europa ou Ásia. Há também temas específicos dessa área de conhecimento, como metodologia da história, teoria da história, história demográfica, história política ou história da ciência. Muita dedicação à leitura e participação em grande número de palestras e seminários fazem parte do cotidiano do graduando. O estágio é obrigatório, assim como a elaboração de trabalho de conclusão de curso. A maior parte dos cursos de História do país é de licenciatura, e inclui disciplinas pedagógicas. Atenção: a UFPR oferece um curso focado em memória e imagem; a Unila, em América Latina; e a Universidade Candido Mendes (RJ), em patrimônio cultural. Na Ufopa (PA), há a licenciatura integrada em História e Geografia, que habilita o estudante a trabalhar nas duas áreas.

Duração média: quatro anos.

Outros nomes: Ciências Humanas