historia

7447 palavras 30 páginas
Tensões político-ideológicas na sociedade e no interior do movimento revolucionário – No dia 1º de maio de 1974, gigantescas manifestações de rua celebraram o regresso da democracia. Os anos de 74 e 75 ficaram marcados por uma enorme agitação social, pela multiplicação dos centros de poder e por violentos confrontos políticos.
- O período Spínola – Carente de autoridade e incapaz de assumir uma efetiva liderança do país, o I governo provisório demitiu-se menos de dois meses após a tomada de posse, deixando o presidente Spínola isolado. De facto, o poder político fracionara-se já em dois pólos opostos: de um lado, o grupo afeto ao general Spínola; do outro, a comissão coordenadora do MFA e os seus apoiantes. A nomeação do brigadeiro Vasco Gonçalves para chefiar o II governo provisório e a presença reforçada de militares no elenco governativo consagra a perda de influência do presidente, que, em vão, denuncia a situação instável em que o país se encontra. A Junta de Salvação Nacional, depois de o general Spínola se demitir, chama para presidente da república Costa Gomes.
- A radicalização do processo revolucionário - A partir desse momento, a revolução tende a radicalizar-se. A 11 de março de 1975, o general Spínola encabeça, um golpe militar que fracassa rotundamente, obrigando o general e alguns oficiais e a procurar refúgio em Espanha. Os acontecimentos de 11 de março são tomados como uma “ameaça contrarrevolucionaria” e contribuem para acentuar o radicalismo. Nessa mesma noite, numa Assembleia das Forças Armadas, forma-se o Conselho da Revolução, que passa a funcionar como órgão executivo do MFA. O Conselho de Revolução torna-se o verdadeiro centro do poder, assim este propõe-se a orientar o Processo Revolucionário em Curso – PREC que, assumidamente, conduziria o país rumo ao socialismo. Entretanto, a agitação social cresce a olhos vistos, orientados por uma filosofia igualitária e pela miragem do poder popular.
- As eleições de 1975 e a inversão do processo

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