historia
O Estado absolutista no Ocidente
Primeiramente o autor evidencia que as monarquias centralizadas na França, Espanha e Inglaterra representavam sistemas de propriedade e vassalagem, no qual Engels, as declara produto de um equilíbrio de classe entre a antiga nobreza feudal e a nova burguesia urbana, e que sobre elas era detido o poder e um certo grau de autonomia do Estado; e manteve assim, o equilíbrio entre a nobreza e a classe dos burgueses.
Para Engels, “a condição básica da velha monarquia absoluta” era “um equilíbrio entre a aristocracia fundiária e a burguesia”; e ainda “a nobreza feudal foi levada a compreender que o período de sua dominação política e social chegara ao fim”. Por outro lado, Marx afirmou que as estruturas administrativas dos novos Estados absolutistas eram um instrumento burguês.
Tais reflexões permitiram que os historiadores encontrassem uma solução para o problema do absolutismo, e concluíram que essa solução seria a compreensão da transição do feudalismo para o capitalismo na Europa. As monarquias absolutas incluíram exércitos regulares, uma burocracia permanente, o sistema de tributo, a codificação do direito e o início de um mercado unificado. Essas descrições atribuídas por Engels e Marx correspondem a um equilíbrio entre a nobreza e a burguesia. Porém, as produções rurais continuam feudais, tornando as hipóteses dos autores inválidas.
Inicialmente o absolutismo era um instrumento de dominação feudal que explorava as massas camponesas. A nova forma de poder da nobreza foi instituída pela difusão da produção e troca de mercadorias. Parafraseando Althusser, Anderson diz “O regime político da monarquia absoluta é a nova forma política fundamental à manutenção da dominação e da exploração