Historia
1.1 Antecedentes e Desencadeamento
No inicio do século XX, muitas rivalidades agravaram as tensões entre os países europeus. Havia, por exemplo, forte rivalidade entre França e Alemanha. Com a guerra franco-prussiana (1870-1871), os franceses perderam para os alemães as regiões da Alsácia-Lorena, ricas em carvão. O episodio feriu gravemente o orgulho francês, tornando uma questão de honra recuperar esses territórios.
Com ascensão da Alemanha à categórica de grande potencia capitalista, as tensões aumentaram ainda mais, o que gerou desequilíbrio politico e econômico no continente europeu. A partir da unificação em 1871, os alemães viveram um período de forte crescimento industrial. Para proteger o comércio exterior, a Alemanha investiu em uma marinha mercante de guerra, tornando-se para os ingleses um novo concorrente não apenas industrial, mas também marítimo. Em outras palavras, a Inglaterra era ameaçada em sua posição solitária de potencia econômica no continente europeu.
A tensão aumentou quando os alemães estabeleceram uma aliança diplomática e militar com o Império Austro-Húngaro. Este império era um mosaico de nacionalidades que aspiravam à autonomia. Minorias étnicas – como tchecos, eslovacos, bósnios, sérvios, croatas e romenos -, que viviam sob o domínio da monarquia dos Habsburgos, lutavam por autonomia.
Todo esse clima de competição e rivalidade entre os países foi intensificado com a expansão das ideologias nacionalistas. Em resumo, as rivalidades políticas e o crescimento dos nacionalismos na Europa tiveram peso decisivo da eclosão da chamada Grande Guerra.
Assim sendo, no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou