historia da psicologia no brasil1

7232 palavras 29 páginas
PSICÓLOGO NO BRASIL Os principais trabalhos sobre a história da psicologia no Brasil (Lourenço Filho, 1955/1994; Penna, 1992) apresentam, em geral, análises informativas e descritivas. Segundo Pessotti (1988) a história da psicologia se divide em quatro períodos: pré-institucional (até 1833), institucional (1833-1934), universitário (1934-1962) e profissional (1962). Os critérios para essa periodização não se baseiam em um referencial teórico. Os marcos escolhidos por Pessotti (1988) estão calcados somente na presença ou ausência de instituições ligadas à psicologia. Este foi o caso dos três marcos escolhidos por ele: 1833, quando foram criadas faculdades de medicina no Rio de Janeiro e na Bahia; 1934, quando foi criado um curso de psicologia na Universidade de São Paulo; e 1962, quando a profissão foi regulamentada. A partir destas idéias, apresentamos uma proposta da história da prática profissional do psicólogo no Brasil. Esta alternativa visa, sobretudo, incrementar as reflexões sobre a história desta profissão. O conceito de profissionalização serve de base para os três momentos em que foi dividida a história da profissão de psicólogo no Brasil. O primeiro período é compreendido entre a criação das faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia (1833) e o final do século XIX (1890). Nele não havia ainda nenhuma sistematização ou institucionalização do conhecimento psicológico. A psicologia não era uma prática definida ou regulamentada. O mercado de trabalho era incipiente. As associações profissionais e de pesquisa não foram identificadas. O que havia eram pessoa interessada nos tema e questões psicológicas. Não havia, portanto, a profissão de psicólogo no Brasil durante o século XIX. Por estas razões, esse período foi denominado pré-profissional. O segundo período, de profissionalização, é compreendido entre 1890/1906 e 1975. Ele abrange desde a gênese da institucionalização da prática psicológica até a regulamentação da profissão e a

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