Historia da ergonomia e conforto térmico
Desde os tempos do Homem pré-histórico à ergonomia já existia, quando se adaptavam seus instrumentos de caça, afiavam as pedras até ficarem pontiaguda, transformando-se numa lança ou num machado, ou posicionando galhos ou troncos de árvores sob rochas, como alavancas (SANTANA, 2006).
A virada do século XIX para o século XX caracterizou-se pela passagem dos fisiologistas e aos engenheiros como os principais agentes ergonômicos. Eles já haviam desenvolvido uma série de métodos, técnicas e equipamentos que permitiam mensurar efetivamente o desempenho físico do ser humano. A partir de 1915, na Inglaterra, foi formado um comitê destinado a estudar a saúde dos trabalhadores na indústria de guerra, uma espécie de assistência técnica ao fator humano na indústria, formado por médicos, fisiologistas e engenheiros. Surgindo então, a ergonomia clássica, após a segunda guerra, na chamada Revolução Industrial. A ergonomia clássica procurou entender os fatores humanos, típicos da atividade do ser humano em ambiente profissional. Buscando desenvolver e organizar dados sobre os fatores humanos, para projetos de sistemas de trabalho, como as linhas de montagem, as salas de controle entre outros. Uma evolução das formas de divisão do trabalho e das formas de interação entre pessoas e equipamentos técnicos. Ocorrendo também a primeira definição de ergonomia, como já citada à cima pelo polonês Wojciech Jastrzebowski, que definia a ergonomia como o estudo da relação entre homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, com aplicação da anatomia, fisiologia e psicologia. A Segunda Guerra Mundial marcou o advento de máquinas e armas sofisticadas, criando demandas cognitivas jamais vistas antes por operadores de máquinas, em termos de tomada de decisão, atenção, análise situacional e coordenação entre mãos e olhos. Foi observado que aeronaves em perfeito estado de funcionamento, conduzidas pelos melhores pilotos, ainda caíam. Em 1943, Alphonse Chapanis, um tenente no exército