Hipovitaminose c

Hipovitaminose C também conhecida por escorbuto: A vitamina C (ácido l-ascórbico) é um co-factor das enzimas prolina hidroxilase e lisina hidroxilase. Sem a hidroxilação da prolina, as pontes de hidrogênio, imprescindíveis para a manutenção da estrutura final do colágeno, não podem ser formadas. Como consequênca, o colágeno fica pouco resistente, pelo que propende a ser destruído mais rapidamente. Acresce que o ligamento alveolodentário (o qual prende os dentes aos seus alvéolos e é possuidor de colágeno de elevada taxa de colágeno). Vai perdendo a sua resistência e os dentes ficam com tendência para sair do seu local de implantação, acompanhados de hemorragia característica. Além do sangramento e inflamação gengival com conseqüente perda dos dentes, pode ocorrer inflamação e dor nas articulações, queda de cabelos, cansaço excessivo, entre outros. Esta doença pode, inclusive, desencadear quadro de anemia, devido às pequenas hemorragias. Sabe-se que a carência de vitamina C afeta também o tecido conjuntivo, que, além de ser ricamente vascularizado, atua como suporte às paredes dos vasos sanguíneos, dos ossos, das cartilagens, etc. É também um potente antioxidante, cicatrizante, anti-inflamatório e acelerador do metabolismo.

Necessidades nutricionais: As necessidades diárias recomendadas de vitamina C para a maioria das pessoas com idade igual ou superior a 15 anos são em uma média de 70mg por dia. Entre as pessoas que necessitam de maiores quantidades de vitamina C estão as mulheres grávidas (80 a 85mg), as lactantes (95 a 115mg) e os fumantes (pelo menos 110mg). Como a vitamina C não pode ser armazenada no organismo, é importante fazer a sua reposição, ingerindo as quantidades diárias recomendadas.

Hipervitaminose C: A maioria da população é muito tolerante à vitamina C, entretanto, há relatos de que grandes dosagens podem causar náuseas, diarréia, formação de cálculos renais, devendo, dessa forma, serem dadas