hemorragia uterina em obstetricia

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
FACULDADE DE MEDICINA
DEI DE GINECOLÓGIA E OBSTETRÍCIA

TEMA
Choque Hemorrágico em obstétricia

Autores:
Márcia Cristina Rodrigues
Nina Dorcas Cipriano Mariano
Niria Luisa da Silva Ferreira

Sumário

1. INTRODUÇÃO
2. OBJECTIVOS 2.1 GERAL 2.2. ESPECÍFICOS
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 CAUSAS DE HEMORRAGIA EM OBSTETRÍCIA
3.2 FACTORES DE RISCO DAS HEMORRAGIAS PÓS PARTO
3.3 FISIOPATOLOGIA DO CHOQUE HEMORRÁGICO
3.4 ESTÁGIOS DO CHOQUE HEMORRÁGICO
3.5 CLASSES DO CHOQUE HEMORRÁGICO
3.6 ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
3.7 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
3.8 ABORDAGEM TERÂPEUTICA
4. CONCLUSÃO
5. BIBLIOGRAFIA

INTRODUÇÃO
Choque é um sindrome caracterizado por insuficiência circulatória aguda com má distribuição generalizada do fluxo sanguíneo levando a disfunção orgânica. A OMS (Organização Mundial da Saúde) define a hemorragia obstétrica como uma perda de sangue de más de 500 ml nas primeras 24 horas posteriores ao parto o de mais de 1000 ml quando se trata de cesáreana
O choque foi descrito pela primeira vez pelo médico francês Henri François Lê Dran, em 1743, onde o denominou de “choc” que significa parada em decorrência de colapso agudo do sistema cardiovascular após trauma grave. No mesmo ano Sparrow introduziu o termo na literatura médica inglesa após a tradução da obra francesa, o qual o chamou de “shoc”. Guthrie em 1815 utilizou a palavra choque para caracterizar a instabilidade fisiológica. Somente em 1891 foi registrado introdução de soluções salinas por via endovenosa para tratamento do choque hemorrágico. As primeiras observações clínicas surgiram no período da primeira guerra mundial (1914-1918) quando Cannon e Bayliss levaram grupo de fisiologistas para o campo de batalhas. Com base nos achados dos campos de batalha os pesquisadores conseguiram reproduzir o quadro em modelos experimentais nos laboratórios de fisiologia e