Hartog

820 palavras 4 páginas
Tempo, História e a Escrita da História: A ordem do tempo. François Hartog, um historiador francês, diretor de estudos em Paris e especialista em histografia. Desenvolve sua pesquisa em torno da noção de historicidade e seus regimes. O principal apontamento levantado pelo autor é sobre a forma na qual o historiador lida com o regime de historicidade. Em resposta temos o estudo dos dois regimes de historicidade, o passado e o futuro. Historicidade nada mais é do que a forma de conexão entre presente, futuro e passado e como se relacionam na história. Em relação, ao Regime Moderno há uma dominação do futuro e pontos de vistas relacionados ao futuro. O fundamental no Regime Moderno é o progresso, a ideia de progressão. A história então é descrita pela ideia do futuro, e o passado é imprevisível. Há indagações, a cerca de como o tempo apresentaria orientações e como nós deveríamos proceder. O homem sempre o mesmo homem, sem mudança no passado e futuro. O que faz com que o futuro não seja diferente do passado. O futuro ilumina a trajetória do homem. Em 1989, com a queda do muro de Berlim haveria o fim, ou uma quebra, desde cerca de 1789 do Regime Moderno. Momento de questionamento entre tempo e sociedade. Sobre o regime Antigo, aponta o autor o que seria: O controle se dá pela referência ao passado. O futuro agora se difere e contrapõe-se do passado. Hartog envolve a discussão no plano da temporalidade. O que seria época? O que seria Regime? Época – uma quebra no tempo linear, recurso de periodização para o tempo. Regime – fator que organiza o passado, uma sequência de estruturas. Nesse espaço há um leque de pensamentos.
Para entender o Regime Antigo a forma de escrever história, o autor cita Tocqueville e a relação entre passado e futuro e da referência dada ao passado. Questiona a forma de escrever a história, lançando-se no futuro (Referência a viagem de Tocqueville aos Estados Unidos 1831) para entender o passado. No Regime Moderno, há um processo único para a

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