Haiti e o terremoto de 2010

O Haiti
Localizado na América Central, e antiga colônia francesa. Tornou-se independente pela luta dos escravos africanos. País subdesenvolvido, marcado por ditaduras e graves problemas socioeconômicos, é o mais pobre da América, tem baixo IDH (0,144), cerca de 60% da população sofre com a subnutrição e vive abaixo da linha da pobreza.
O terremoto
Em 12 de janeiro de 2010, um forte terremoto de magnitude 7,3 na Escala Richter atinge o país, desencadeando outros de 5,9 e 5,5. A destruição foi extrema: aproximadamente 200 mil pessoas morreram, 300 mil ficaram feridas e 1,5 milhões ficaram desabrigadas. Prédios públicos, hospitais, escolas e casas foram destruídas, estima-se que o prejuízo esteve em torno de US$ 7 bilhões. Houve perda de infraestrutura, consequentemente, a precariedade dos meios públicos aumentou.
Milhares de edifícios caíram, como o Palácio Presidencial (sede do Parlamento) e prédios importantes como a principal prisão do país. A maioria dos hospitais foram destruídos ou gravemente danificados, assim como a sede da Minustah e muitos funcionários da ONU ficaram desaparecidos.
Países prometeram fundos, ajudas humanitárias, expedições médicas. Sistemas de comunicação e redes elétricas foram danificados, o que dificultou a ajuda. Além de problemas com trafego aéreo. Corpos foram enterrados em valas comuns. A ajuda internacional era difícil.
A ação da Minustah (Missão das Nações Unidas para a estabilização o Haiti) que atua no país desde 2004 e se comprometeu a ajudar na recuperação após o terremoto, é contraditória. Segundo Omar Ribeiro Thomaz, que pesquisa o Haiti desde 2000, as doações humanitárias não chegavam. “Após o terremoto não havia nenhuma presença da Minustah. Quem atendia os haitianos eram médicos e enfermeiros haitianos. Os carros da Minustah estavam trancados. Porém, os haitianos não esperavam esta ajuda. Os haitianos sabiam que estavam sozinhos.”
Diversas criticas foram feitas devido a ação da Minustah. Alguns haitianos criticam