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O forte do mercado está no setor público, no qual as vagas costumam ser preenchidas por concurso. “Cada vez mais profissionais são requisitados para atuar nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social e no INSS”, diz Marcelo Gallo, coordenador do curso de Serviço Social das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Programas sociais do governo federal, como Bolsa Família e Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) ampliam o campo de trabalho para além das grandes cidades. Mas ONGs e fundações também contratam o assistente social. O Sudeste, de maior concentração populacional, ainda demanda mais profissional, mas há procura em todas as regiões. Todo o conteúdo é voltado para dar base ao aluno para que compreenda e analise a realidade social numa perspectiva histórica, crítica e propositiva. A grade curricular inclui bastante sociologia, teoria política, filosofa e economia. Desde o início, o estudante realiza trabalhos de campo em comunidades e em diversos espaços institucionais e sociais. O estágio supervisionado é obrigatório. “Eu me formei em Serviço Social em 2010. Trabalho em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), que faz parte do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). A assistência social é um direito, assim como a saúde e a educação. Atendo famílias e grupos em situação de vulnerabilidade social, que trazem questões como violência doméstica e desemprego. Presto orientações e realizo encaminhamentos para fortalecer a consciência das pessoas como cidadãos e os vínculos familiares e comunitários. No CRAS, trabalhamos em equipe multiprofissional, para planejar ações e analisar indicadores sociais, e em rede com outras políticas, programas e instituições.” Renato de Oliveira Teixeira, 29 anos, de São Paulo (SP)O Serviço Social é uma profissão de nível superior, cuja regulamentação foi atualizada pela Lei 8.662/1993 e só pode ser exercida por um Assistente Social. Tem um caráter interventivo e sua atuação na realidade