Governo episcopal
O que os difere? O sistema de governo episcopal também conhecido como Episcopado - palavra que deve sua etimologia ao grego, "episcopos", que significa superintende, traduzida para o português pela palavra bispo - tem como característica um maior peso posto sobre a pessoa do bispo-, que o permite governar a igreja com um grande nível de independência, tanto em relação aos membros da igreja, quanto em relação aos demais pastores. Sua decisão é soberana. Na igreja Metodista, por exemplo, um bispo pode remover o pastor da igreja local, livremente, sem consultar a assembléia.
O modelo episcopal foi levado ao seu extremo no sistema de governo da Igreja Católica, que poderíamos chamar de episcopal-monárquico. A autoridade que o Papa exercer sobre a igreja não tem paralelo na história do cristianismo.
O sistema presbiteriano é um sistema de presbíteros. A vida da igreja é conduzida por presbíteros eleitos, que através de concílios, zelam pela vida espiritual da igreja. O bispo, na igreja metodista, é eleito pelo colégio episcopal, porém, uma vez eleito, goza de uma autoridade que o pastor presbiteriano não conhece nem de longe.
O sistema congregacional é o mais democrático de todos. As decisões são tomadas em assembléias. A igreja é convidada a opinar sobre tudo. O pastor, que no sistema presbiteriano, depende do ponto de vista dos seus pares para decidir, que no sistema episcopal depende da decisão do bispo, no sistema de governo congregacional, fica bastante à mercê da membresia da igreja.
Logo, percebe-se, que o sistema episcopal é mais ágil, o presbiteriano, mais lento do que o episcopal, e o congregacional, o mais lento de todos. O primeiro, lembra a monarquia, o segundo, o parlamentarismo democrático,e o terceiro, a democracia plena não representativa.
O sistema episcopal dá poder demais ao ser humano. Se o bispo for mau caráter, o estrago será imenso e mais difícil de ser corrigido. O presbiteriano, faz o pastor depender no