governo do equador

A combinação do domínio oligárquico e das grandes famílias com os interesses dos bancários provocou o fim do período conhecido como Época Liberal, através de um golpe militar que culminou diversas reformas. Apesar das mudanças obtidas através do regime militar, no ano de 1929, com a crise, o regime fracassou. Nos 30 anos seguintes houve diversas tentativas de retomada de poder, no entanto, todas frustradas. As políticas adotadas no período eram predominantemente populistas, como o presidente José María Velasco Ibarra, presidente por 5 vezes além de Chefe Supremo em duas ocasiões. A instabilidade política era constante, dos cinco mandatos do presidente José Maria, somente um foi concluído, os demais foram derrubados por golpes militares, revoltas sociais e conspirações de ex-aliados políticos. Seu primeiro mandato foi no ano de 1934, com forte apoio dos conservadores, no entanto, anos depois, José Maria Velasco propõe um plano de reforma agrária, sofrendo resistência dos fazendeiros. Diante da resistência da classe agrária, assume poderes totais e reprime a oposição, sendo derrubado por um Golpe Militar em 1935. No ano de 1941, eclodiu uma guerra fronteiriça com o Peru, e o sul do Equador foi invadido pelo exército peruano. Os conflitos fronteiriços chegaram ao fim em janeiro de 1942, quando foi assinado o "Protocolo do Rio de Janeiro", com o propósito de finalizar os problemas sobre as fronteiras de Peru e Equador, na cidade do Rio de Janeiro. No evento, o Equador perde parte do território para o Peru. Após os término dos problemas fronteiriços com o Peru, o presidente José Maria Ibarra é eleito novamente, e mais uma vez derrubado pelos militares. Juntamente com outros 50 Estados, o Equador torna-se membro da ONU em 1945. Entre os anos de 1948 e 1960, três presidentes conseguem completar seus mandatos, iniciando por Galo Praça Laço. Dentro do período, José Velasco completa seu primeiro mandato, beneficiado com a expansão da produção de bananas, que