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As FARC são consideradas organização terrorista pelo governo da Colômbia, pelo governo dos Estados Unidos, Canada e pela União Européia.[4][5] O presidente Hugo Chávez rejeitou publicamente esta classificação em Janeiro de 2008 e apelou a Colombia como outros governos à um reconhecimento diplomático das guerrilhas enquanto “força beligerante”, argumentando que elas estariam assim obrigadas a renunciar ao sequestro e actos de terror a fim de respeitar a Convenção de Genebra. Cuba e Venezuela adoptam o termo “insurgentes” para as FARC.
As FARC foram criadas em 64 como aparato militar do Partido Comunista Colombiano. Enquanto originaram-se como um puro movimento de guerrilha, a organização já na década de 80 envolveu-se no tráfico ilícito de entorpecentes, o que provocou a separação formal do Partido Comunista e a formação de uma estrutura política chamada Partido Comunista Colombiano Clandestino
As FARC-EP continuam a se definir como um movimento de guerrilha. Segundo estimativas do governo colombiano, as FARC possuem entre 6 000 à 8 000 membros, uma queda de mais da metade dos 16 000 em 2001 (aproximadamente 20 a 30% deles são recrutas com menos de 18 anos de idade). Outra estimativas disponíveis avaliam em mais de 18 000 guerrilheiros, números que as próprias FARC reclamaram em 2007 numa entrevista com Raul Reyes.
As FARC-EP estão presentes em 15-20% do território colombiano, principalmente nas selvas do sudeste e nas planícies localizadas na