Gestão de equipes de professores coordenadores

País de dimensões continentais, o Brasil, inseriu em seu texto constitucional, no capítulo das normas programáticas o reconhecimento de que é portador de enormes desigualdades regionais e intrarregionais. Para situar estatisticamente a questão, o IBGE informa que o estado de São Paulo ainda detêm cerca de 33% do PIB nacional, sendo os demais 67%, redistribuídos entre os demais estados da federação. Em consonância com as questões econômicas, as desigualdades refletem-se obviamente, no aparato governamental e na estrutura de prestação de serviços públicos que nos estados e municípios, garantem os direitos sociais, de saúde e educação, por exemplo. No caso da efetividade do direito à educação, a propalada baixa remuneração e a formação de baixa qualidade, aliada ao desprestígio social do exercício do magistério, aponta para a falta de profissionais na área educacional, consequentemente contribuindo para a baixa qualidade da educação pública nacional. De fato, toda a equipe gestora da unidade escolar (composta em São Paulo pelo Diretor, Vice-Diretor e pelo PCP), reconhecidamente tem papel relevante nos resultados da aprendizagem dos alunos, contribuindo em especial para a formação continuada e em serviço do corpo docente. Por seu lado o supervisor de ensino, gestor regional do sistema escolar, responde, segundo o rol de suas atribuições legais pelo apoio técnico, administrativo e pedagógico às escolas, vindo a exercer papel estimulador da formação dos gestores escolares como agente dinamizador da implantação de políticas educacionais. Criada no final dos anos de 1970, no sistema estadual de ensino paulista, a categoria profissional dos Supervisores de Ensino, cujo campo de atuação, diversamente do Supervisor Escolar, presente em outros estados e municípios da federação, extrapola os muros das unidades escolares, para atuar na mediação entre estas e as políticas educacionais, emanadas dos órgãos superiores da Secretaria de Estado da Educação.
Portanto, coloca-se a